segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Olha o carnaval aí, gente! E como em todos os anos, pontual e inexorável; cheio de suingue, balangandans e muito ôba-ôba. Nessa época a massa libera a franga geral, pois vale tudo no ritimo da folia; todo mundo come todo mundo e bebe até água sanitária prá ficar doidão, dando a impressão de que quer ser feliz a qualquer custo. quem não quer? Mas o maior barato do carnaval é mesmo na quarta-feira de cinzas, quando o povo volta prá casa contando suas estórias. Vejam só que beleza:
"Douglas Menezes,17 anos,vendedor ambulante".
- Véio,colei numa gringa que deu mole prá mim e a polícia me prendeu pensando que era assalto. Aqui é foda, todo preto as pessoa acha que é ladrão.
"Seu Zé, 57, aposentado".
- Desde pequeno eu pulo na avenida. a violencia tá cada vez maior. Levei um chute no nariz que quase morro; mas o pior não foi o chute e sim o chulé da criatura. Neguinho não lava o pé porque não quer, água não falta.
"Maria Aparecida, 18, estudante".
- Beijei muuuito! Só teve um cara que não beijei porque tava bebado, mas se tivesse normal, também não liberava.
"Ricardo Tomas, 21, universitário".
- Achei massa. Ruruuu! Ano que vem tem mais. Chega logo, ano que vem.
"Mario da Paixão, 31, mecãnico".
- Teve uma coisa queu reparei nesse carnaval: No Planeta dos Macacos, onde moro, os traficante tão matando todo mundo; dando até toque de recolher e a polícia não faz nada. Agora, prá evitar que os abadás do bloco Eva fossem roubados no dia da entrega, tinha 150 políciais. Na Bahia polícia é só pros barão.
"Juninho Maróla, 20, surfista".
- Foi a maior onda. Torei um tubo de cachaça sozinho e fui levado pela correnteza da multidão até o Farol da Barra. Aí sentei na praia e fiquei curtindo o pôr do sol. Radicaaal!
"Morcegão, idade não revelada, super-heroi".
- Carnaval não é mais como antigamente, ninguem usa máscara, fantasia...Mas em compensação a sacanagem é bem maior.Hé, hé!